Batamn: Arkham Asylum tornou-se num título aclamado pela critica e pelo público, sucesso que esse que a Rocksteady alcançou fazendo menos, ou seja, garantiram um título de qualidade com menos opções e elementos do que os jogos existentes no mercado.
Em entrevista ao Gamasutra, Sefton Hill, director de Batman: Arkham Asylum, revelou algumas decisões tomadas durante o desenvolvimento do jogo. Dar prioridade às características e elementos foi uma das questões mais importantes.
"Não queríamos sobrecarregar o jogo com uma secção de condução com as suas mecânicas e requerimentos próprios, e gastar esse tempo de desenvolvimento em coisas que eram importante para o próprio Batman. Tivemos muitas discussões sobre isso, mas no final qualquer coisa que comprometesse a qualidade do que estávamos a fazer era algo que não íamos considerar. Queríamos garantir que o que estávamos a criar e o que se ia jogar era da maior qualidade possível."
O jogo já leva com mais de dois milhões e meio de unidade vendidas e neste momento tem uma média de 90% no Metacritic, sendo aclamado pela sua jogabilidade e por ter recuperado a essência de Batman.
"No que toca às características de um jogo, existe sempre uma componente quantificável. É muito fácil sentares-te e dizer 'Onde estão essas características todas?' A qualidade pode ser mais difícil do que a quantidade, principalmente no início do projecto. Penso que é mais fácil dizer 'todas estas características farão um jogo genial', do que dizermos 'temos poucas características mas estas serão verdadeiramente boas.' Mas nós queríamos sobrecarregar o jogo. Queríamos fazer menos, mas surpreendentemente bem, em vez de fazer mais e ter um monte de material medíocre. Existem demasiados jogos com conteúdos medíocres."